quinta-feira, 20 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Breve consideração
Discordo do eu lírico de Pablo Neruda ao escrever o verso “ y es tan corto el amor, y es tan largo el olvido”, embora seja um belíssimo verso, ele não me parece nada vantajoso. Por que não adotar uma versão mais saudável? Que tal o nosso querido poetinha e seus versos: “Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja infinito enquanto dure”
Muito mais benéfico, não? Claro, cada um tem seu tempo para esquecer, tem seu direito de sofrer, mas se findou paciência... Guarde os bons momentos, chore um dia, talvez dois... e levante a cabeça, sacuda a poeira e dê a volta por cima.A final amanhã é outro dia e o amor está sempre propicio a ocorrer...
Muito mais benéfico, não? Claro, cada um tem seu tempo para esquecer, tem seu direito de sofrer, mas se findou paciência... Guarde os bons momentos, chore um dia, talvez dois... e levante a cabeça, sacuda a poeira e dê a volta por cima.A final amanhã é outro dia e o amor está sempre propicio a ocorrer...
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Contrastes

O azul do mar já não me interessa mais
O que me encanta agora é o castanho da terra
Nos raios de sol já não vejo graça
O breu da noite que me é muito mais excitante
O branco da paz ainda me persegue
Mas as fragrâncias já são outras
E o os sonhos também
O dengo e a manha continuam, é charme
Mas o sorriso que me perde
Vem de outros lugares
domingo, 2 de maio de 2010
Estranho
Estranho como os lábios que já se beijaram tanto
Que outrora trocavam juras eternas de amor
Hoje se beijem no rosto
Como se fossem meros conhecidos
Estranho como o carinho e a cumplicidade
Esvaem-se da noite pro dia.
Estranho não me reconhecer mais no teu olhar
E não desejar tanto teu abraço apertado
Estranho sentir um grande vazio
Uma imensa vontade de chorar
Estranho ter te amado tanto
E só ter sobrado uma cara de surpresa
Quando nos encontramos pelas esquinas
Estranho
Que outrora trocavam juras eternas de amor
Hoje se beijem no rosto
Como se fossem meros conhecidos
Estranho como o carinho e a cumplicidade
Esvaem-se da noite pro dia.
Estranho não me reconhecer mais no teu olhar
E não desejar tanto teu abraço apertado
Estranho sentir um grande vazio
Uma imensa vontade de chorar
Estranho ter te amado tanto
E só ter sobrado uma cara de surpresa
Quando nos encontramos pelas esquinas
Estranho
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